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Eu e o mundo

As minhas impressões, opiniões e outras coisas acabadas em ões sobre o mundo, pelo menos o mais próximo de mim.

Eu e o mundo

As minhas impressões, opiniões e outras coisas acabadas em ões sobre o mundo, pelo menos o mais próximo de mim.

Mais uma ida ao supermercado

Os leitores do blogue já sabem que eu tenho um quid pro quo com velhos (recuso-me a dizer idosos ou terceira idade), e que não sei muito bem como eles arranjam sempre maneira de chocar comigo. Não chocar literalmente, mas em opiniões ou comportamentos, claro.

Acontece bastante no supermercado ao pé da minha casa onde habitualmente vou comprar as coisas do dia-a-dia como o pão e afins.

No último fim de semana fui fazer umas comprinhas, devia ter uns 15 a 20 items no cesto e atrás de mim na fila da caixa estava uma velha com três ou quatro coisas e que começou logo por fazer uma coisa que me deixa absolutamente posuída - encostar-se quase a mim na fila, como se estivesse a querer empurrar-me. Fiquei logo incomodada, mas não disse nada. É que eu até nem me meto com elas, elas é que se metem comigo.

Quando olhei pelo canto do olho percebi logo o porquê do encosto, estava à espera que eu lhe dissesse para passar. Escolheu a caixa erra, coitada.

Já tinha as minhas compras todas em cima do tapete e a menina começou a registar e ela sempre a pressionar, mas calada, sem dizer absolutamente nada, o que aliás é um comportamento recorrente.

Quando eu já estava a pagar e prestes a sair dali a criatura vira-se, não para mim, note-se, mas para a geral:

- Vejam lá se não me podia ter deixado passar. Tenho tão pouca coisa e estou cheia de pressa...

E pronto, acabou-se a minha tolerância...

- A sério? E a senhora pediu, por acaso? E sabe se eu também tenho pressa ou não, já agora? Para a próxima vez fale em lugar de empurrar e pode ser que tenha mais sorte, desde que não seja eu que esteja à sua frente, claro.

E vim-me embora deixando-a a falar sozinha e a resmungar que "esta gente hoje em dia não respeita ninguém...". enfim, o costume.

Para não ficarem já a pensar que eu sou uma insensível, informo já que não tenho de facto uma predileção especial por velhos. No geral são chatos, têm a mania que só têm direitos e que a idade lhes dá o direito de dizer e fazer tudo o que querem, não respeitam os outros, embora estejam sempre a pedir respeito e adoram, mas adoram fazer-se de sonsos quando lhes dá jeito.

Claro que se eu vir um velho com dificuldades na fila do supermercado o deixo passar à frente e nem é preciso que mo peça. Como também deixo passar pessoas com bebés e muito especialmente grávidas. 

Agora não tenho é paciência para "encostos", "bocas" e no geral o tão popular puxar dos galões da idade. 

Eu também vou ser velha, a não ser que morra antes disso e, segundo as minhas filhas, vou ser chata, rabugenta e com muito mau feitio, mas espero que, pelo menos consiga ter mais respeito pelos outros do que a maioria dos velhos.

Porque para mim é falta de respeito achar que só eles é que têm pressa e que a idade é um estatuto que dá direito a tudo. Não dá e ponto final.

Esperem no raio da fila como eu, que habitualmente também estou com pressa e tenho que me aguentar. Ainda não ganhei para ter um supermercado só meu, por isso aguento... E muitas vezes também só tenho duas ou três coisas.

A sério que começo a ter algum medo de ir a este supermercado. Qualquer dia os velhos que eu não deixei passar à minha frente no peixe, no talho ou na caixa juntam-se todos e dão uma tareia à bengalada, mas não vou deixar de ser quem sou por causa deles.


Depilação definitiva (Como uma tentativa de ficar mais bela pode ser perigosa)

Aconteceu há mais ou menos um ano. Mais propriamente no início de agosto de 2011. 

Uns meses antes tinha começado a fazer umas sessões de depilação definitiva mesmo em frente ao meu prédio. Sou uma pessoa que para determinados assuntos precisa de muita empatia com quem tem à frnete e como estava a depilar virilhas, meia perna e axilas, era mesmo fundamental gostar da menina, chama-se técnica.

A técnica com quem eu costumava fazer as minhas sessões estava grávida e acabou por ficar em casa para ter o bebé antes de eu acabar a minha luta contra o pêlo.

A outra técnica que existia no espaço, embora simpática não era assim uma pessoa com quem tivesse empatia e por isso interompi as sessões. Fiquei para aí a 40% de exterminar os desgraçados dos pêlos, o flagelo das mulheres.

Uma das minhas filhas andava a fazer um tratamento à coluna e mesmo ao lado do osteopata onde ela ia descobri um instituto com aqueles pacotes que nos parecem logo uma maravilha, sessão de depilação, pressoterapia e mais uns tratamentos ao rosto e com um preço fantástico. Achei a coisa maravilhosa. ASNEIRA!!! Mas isso só descobri depois.

Entrei e falei com a técnica e gostei logo dela o que me levou a avançar com o caso. Paguei um pacote de dez sessões e, como se diz na minha terra, segui para bingo.

Fiz uma primeira sessão e correu tudo lindamente. Esperei até o pêlo voltar a crescer, o que no meu caso ainda leva algum tempo (sou meio para o loira) e voltei a marcar.

Informaram-me que tinha saído do franchinsing onde estavam inicialmente e que aguardavam novas máquinas que deviam estar a chegar e pedram-me para aguardar uns dias. Tudo bem.

Uns dias depois ligaram-me e marquei a segunda sessão, que haveria de ser a última.

Lembro-me que tinha regressado de férias uns dias antes e que estava assim um daqueles dias em que a temperatura devia rondar os 40 graus, mais coisa menos coisa.

Lá fui eu antes de almoço até ao instituto e fiz primeiro os tratamentos de rosto e corpo, deixando como habitualmente a depilação para o final. 

E foi aí que começaram os problemas. A técnica começou por me preparar com o gel nas pernas e começou a fazer os disparos.

Eu nem sou uma pessoa piegas e já tinha feito umas quantas sessões e nunca me tinha queixado de nada, mas naquele dia comecei logo a queixar-me. A menina foi ajustando a intensidade dos disparos até eu parar de me queixar e no final da perna direita estava já um bocadinho ansiosa e decidiu tirar-me logo o gel da perna e passar-me um creme calmante porque eu continuava a queixar-me e tinha um ardor intenso e uma dor igual à que temos quando nos queimamos no forno, ou coisa do género. 

Tenho que confessar que na altura não associei a dor que estava a sentir a queimadura, achei que estava mais sensível, talvez no período de ovulação, pensei e não liguei muito.

Passámos para a perna esquerda onde tudo correu melhor até porque a máquina já estava regulada, claro.

Decidi ficar-me pelas pernas e não depilar as axilas nem as virilhas, o que se veio a revelar a única decisão sensata que tomei em relação a este assunto.

A menina estava estranhamente (achei eu) perturbada com as minhas queixas e até a tranquilizei, dizendo-lhe que devia ser eu que estava mais sensível e que não se preocupasse.

Saí do instituto e mal o sol me tocou nas pernas, estava de calções, senti uma dor intensa e fiquei um bocadinho alarmada. As marcas na minha perna direita estavam de um vermelho intenso que nem o meu bronzeado de agosto disfarçava. E doía. E não era pouco.

Moro a cinco minutos de carro do instituto e quando cheguei a casa e olhei para a minha perna apanhei um dos maiores sustos da minha vida. As marcas estavam a criar bolhas - eram queimaduras de primeiro e de segundo grau, segundo soube depois.

Tenho alguma noção de primeiros socorros e já tive um restaurante, onde as queimaduras fazem parte da ordem do dia. Por isso, enrolei gelo num pano e coloquei sobre a perna até deixar de sentir dor e em seguida apliquei uma generosa camada de Biafine (uma pomada específica para queimaduras e que aconselho toda a gente a ter em casa). E outra camada, e outra e outra. A minha pele parecia uma esponja, mal o Biafine lhe tocava era imediatamente absorvido. Numa tarde gastei quase um tubinho de pomada. E as dores não havia meio de passarem e as bolhas já eram de um tamanho considerável.

Marquei uma consulta de dermatologia para o dia seguinte, completamente em pânico e a fazer contas à minha vida. Eu não gosto de calças e sou uma menina, menina, de vestidos, saias, calções, enfim...

No dia seguinte de manhã dirigi-me ao instituto e a menina quando viu a minha perna largou-se a chorar. Tive pena dela, coitada. Obviamente não lhe deram a formação necessária paratrabalhar com a máquina em questão e a patroa dela para variar não estava. Ela ligou-lhe até porque exigi a devolução do meu dinheiro, o que foi feito. Posso dizer que a dona do espaço nem se preocupou em saber bem como é que eu estava. Só queria mesmo saber se eu ia ou não apresentar queixa. 

Vim-me embora esgotada com o esforço de me manter calma no meio de tudo isto e de uma noite sem dormir porque não conseguia ter a perna debaixo do lençol, porque tinha medo de rebentar as bolhas, porque me doía a perna, enfim...

Fui à médica da parte da tarde e foram-me diagnosticadas queimaduras de primeiro e segundo grau e fiquei a saber que podia contar com um mínimo de um ano, se a minha pele reagisse bem, até a poder voltar a mostrar a perna. E o pior de tudo: nada de sol, nada de praia, nada de sair à rua com a perna descoberta.

A sério? Eu? Em pleno verão vestir calças é para mim uma daquelas torturas que não desejo a ninguém.

Cheguei a casa a chorar, estava completamente desesperada. Senti-me violada e privada do meu direito de ser eu por completo.

Dramático? Concordo, mas foi o que senti e contra isso não posso fazer nada.

Fiz uma busca ao roupeiro e cheguei à conclusão que só tinha umas quantas calças de ganga que não eram viáveis por serem demasiado rijas e agressivas e eu tinha de ter cuidado para não rebentar as bolhas das queimaduras e as que trazia vestidas que são numa espécie de cetim.

Por isso no dia seguinte fiz-me à vida e fui comprar dois pares de calças.

E nesse dia contei ao meu marido que não estava em casa e que quando viu a minha perna ficou horrorizado e começou a insistir que eu tinha que fazer alguma coisa: "Mete-os em tribunal. Isso é inadmissível".

O verão foi decorrendo com uns quantos traumas à mistura. Cheguei a não sair de casa porque olhava para o roupeiro e apetecia-me um vestido e não podia e por isso preferia não sair. Ficar em casa parecia-me a melhor opção. Sair à rua porquê se não me sentia eu dentro da minha pele?

Para resumir a história acabei por seguir o conselho do meu mardo e avancei com uma acção contra o espaço em questão. Até hoje a dona nunca me ligou para saber como é que eu estou, se recuperei ou não. A funcionária sim, ligou-me várias vezes e acabei por descobrir que perdeu o emprego por causa disto tudo.

No início da primavera comecei com ajuda de base e muita coragem (garanto que foi mesmo precisa) a usar uns vestidos com meias fininhas (até aí só opacas) e finalmente tive uma boa notícia.

Depois de um inverno a pôr religiosamente um creme pigmentante nas partes afetadas (como podem ver na foto eram bastantes) a dermatologista liberou as estadias ao sol. "Factor de proteção 30 ou 50, dependendo do calor, nada de estar ao sol nas horas mais quentes, se notar alguma alteração mais escura na pele sai imediatamente do sol".

Por isso este verão apanhei sol. As marcas passaram? Não totalmente e duvido que passem completamente, embora ainda esteja decidida a tentar um tratamento de pigmentação da pele em clínica que descobri recentemente. Mas ainda vai levar o seu tempo.

Do tribunal ainda não disseram nada, mas não é isso que me perturba.

Por acaso foi numa perna e emboratenha sido uma coisa que me afetou bastante e só quem me conhece sabe como para mim foi difícil andar de calças meses a fio. Conheço pessoas que nunca me tinham visto de calças desde que me conhecem e algumas conhecem-me há bastante tempo.

O facto é que hoje já olho mais ou menos serenamente para o espelho, mas durante muito tempo chorava de cada vez que tinha de pôr o creme pigmentante, tinha pesadelos em que gritava e implorava para não me queimarem e durante semanas tive muita dificuldade em dormir.

Tudo isto me afetou mais do que aquilo que eu poderia pensar e mais do que seria desejável.

E esta gente continua impune e com a porta aberta e continuam a dormir sem problemas de consciência.


Agarrem-me que eu vou-me a ele!

Este senhor de seu nome Vítor Louçã Rabaça Gaspar tem o condão de me deixar com os nervos em franja e uma vontade quase incontrolável de o abanar de forma violenta, muito violenta, de preferência até lhe cairem os dentes, isto supondo que ele os tenha, que até hoje ninguém lhos viu!

O homem é tão irritante com aquele tom monocórdico, ou como dizia a minha filha quando ainda não dominava bem o vocabulário, monocromático.

É que já não chega nunca ter rigorosamente nada de bom para dizer que ainda por cima tem de o dizer da frma mais enjoativa possível.

O tom de voz absolutamente monótono parece-me estratégia. É possível que ele pense que se falar de forma pausada e coloquial as pessoas acabem por adormecer e não liguem ao que ele vai debitando nos nossos rapados orçamentos.

Começo a achar que o povo devia fazer uma vaquinha para lhe oferecer um pacotinho de chá de ginseng, para substituir o de camomila que ele habitualmente toma.

Ou então, e esta teoria é mais mazinha, mas nem por isso menos realista: eu acho que ele foi capado em pequenino.

Estão a ver, capado, como se faz aos porcos e aos gatos para não procriarem?

E depois os animais ficam mansos e tranquilos e não incomodam ninguém nas fases do cio... Que não é o caso dele, claro, que incomoda e não é pouco!

Oh senhor Vítor Louçã Rabaça Gaspar (tem um nome lindo não haja dúvida) nunca lhe ensinaram em pequenino que é muito feio gozar com as pessoas no geral e com as menos favorecidas do que nós em particular?

Está ainda em muito boa idade para aprender e aproveite e aprenda também a fazer continhas, que também já lhe dava jeito.

Então diga-me lá: É ou não verdade que as receitas fiscais diminuiram desde que começaram as medidas de austeridade impostas por si a mando da troika?

É ou não verdade que o desemprego continua a aumentar em flecha e que as falências da sempresas e das pessoas particulares aumentaram e não foi pouco?

É ou não verdade que as contas do orçamento e o défice não têm cura e estão irremediavelmente em derrapagem? Está a ver, tipo carro com pneus carecas em dia de chuva!?

Então explique-me lá, como se eu fosse uma criança de cinco anos, porque é que continua a insistir no erro?

Quando o nosso carro derrapa por causa dos pneus vamos a correr mudá-los, não é verdade? Então se o senhor já percebeu que a sua formula mágica não está resultar porque é que não muda de feitiço?

Tire lá a tampinha do seu caldeirão e saque de lá outro tipo de fórmula que definitivamente assim não vmaos a lado nenhum.

E o pior é que se até há pouco tempo ainda tínhamos esperança de sermos comprados por Espanha, agora essa já foi. Os espanhóis estão tão de tanga como nós, com a diferença que a crise deles há-de ser muito mais cheia de salero que a nossa.

As nossas hipóteses agora seriam os angolanos, que duvido que ainda nos queiram ou os chineses que não são pessoas de fazer maus negócios, portanto...

Estamos encalhados nesta ponta da Europa e por isso temos que começar a pensar na nossa vidinha.

Pense que a continuar assim daqui a uns anos não vai ter contribuintes para esmifrar, porque já morremos todos ou de fome ou de puro tédio de ouvir as suas sempre tão animadas declarações.

Vamos chegar a um limite em que não vale a pena ir trabalhar porque o que se ganha não justifica o levantar da cama, gastar água com o banho, ter roupa de trabalho, comprar o passe e etc.

Por este andar o melhor é deitarmo-nos e esperar que a morte por fome não seja demasiado dolorosa.

Levante os olhos dos papéis que tem à frente e olhe as pessoas quando falar com elas, é o mínimo que a boa educação exige.

Ah e tire as palas que tem de lado e que só o deixam ver a troika e Angela Merkel e olhe à sua volta.

Olhe com olhos de ver e ouça com ouvidos de ouvir e sinta, se ainda for capaz o ódio que está a criar nas pessoas, o desalento de quem quer trabalhar e não pode, de quem quer alimentar os filhos e não tem que lhes dar. 

Pense que até o Salazar nivelou o preço do pão e do leite por serem alimentos básicos e que ele, com todos os defeitos do regime construiu escolas primárias que neste momento estão a fechar porque não há crianças para as frequentar, porque hoje em dia ter filhos é um luxo. Ai esqueça esta parte que acho que existe um imposto sobre artigos de luxo e ainda nos começa a cobrar x por filho.

Não seja como os burros da minha terra e tome consciência do Portugal à sua volta.

Se for um ser humano e não um andróide, como eu desconfio que seja, vai ficar horrorizado.

Negoceie lá com a alemã e com os troikas um aumento do prazo ou seja lá o que for e faça as coisas com calma. 

Nós todos sabemos que a porcaria da dívida existe e que quem as tem tem de as pagar, mas negoceie um alargamento do prazo de pagamento do crédito. Se é assim tão bom há-de conseguir.

Permita-me só mais um conselho: tenha aulas de dicção e já agora umas de expressão corporal também não lhe faziam mal.

Sempre lhe dava alguma energia que bem precisa.

No fim de tudo isto tenho mesmo pena de si. 

Está a estranhar?

Não estranhe, tenho sempre pena das pessoas desfavorecidas e o senhor é muito desfavorecido. Nasceu  com pouco cérebro, sem coração e sem bom senso.

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