Vinte e dois anos mais tarde...
Encontrar-te-ei numa rua da cidade onde moras...
Vinte e dois anos passaram sobre o dia em que nasceste.
Nada no mundo me poderia ter preparado para o impacto que tiveste na minha vida. O meu embrulhinho cor de rosa, de olhos verdes e dedos compridos foi-me entregue no meio de uma animação geral. A minha bebé linda, amada desde o primeiro segundo...
Vinte e dois anos mais tarde...
Ainda choro quando me lembro do momento em que pousaste no meu peito e agarraste o meu dedo
Ainda rio quando me lembro do teu rostinho, dos teus olhos grandes e da forma tão cheia de energia com que agarraste o meu dedo
Ainda recordo o sol que entrava pela janela da sala de parto
Recordo o riso da parteira e resto da equipa presente com a minha felicidade
Recordo o turbilhão de emoções que nunca mais me abandonou
Recordo o imenso amor que senti pela primeira vez e que nada iguala, nada substitui, nada desvanece
Recordo o tremendo medo de não saber, não conseguir, não ser, não estar
Recordo tantas coisas, meu amor.
Minha filha linda, que cresceu e se tornou numa fantástica mulher, com valores fortes e com um sentido de justiça que sempre me enche de orgulho e um coração generoso e lindo.
Minha filha por quem eu daria de tão boa vontade a minha vida sem hesitar.
Minha filha que será sempre, mas sempre, um dos meus bebés, por mais anos que passem.
Minha filha que é metade do meu coração. A outa metade é a outra bebé, a outra filha, o meu outro amor.
Todos os dias dos vossos aniversários são sempre demasiado emotivos para mim.
Todos os sentimentos, emoções, medos, orgulhos vêm à tona pelo menos duas vezes por ano.
Amo-vos muito, filhas.
Hoje, especialmente para ti, muitos, muitos parabéns.
Beijo da mãe...